quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

desoneração da construção civil

O pacote de estímulos do governo federal prevê benefícios de R$ 3,36 bilhões para o setor, de acordo com o Ministério da Fazenda O preço dos imóveis tende a cair nos próximos meses por conta da desoneração do setor da construção civil. É o que esperam especialistas do setor imobiliário após o governo federal anunciar, na última semana, um pacote para estimular o setor. A iniciativa prevê benefícios que, somados, podem atingir R$ 3,36 bilhões anuais. "As medidas trazem maior segurança jurídica e clareza tributária, o que reduz os custos e traz bons resultados para o bolso do consumidor. Então podemos dizer que existe uma tendência efetiva de queda dos preços para 2013", diz Luiz Carlos Botelho Ferreira, primeiro vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon/DF). "O anúncio já teve efeito imediato, pois as ações das construtoras na Bolsa se valorizaram. Então esperamos que o mercado fique ainda mais aquecido", completa Ariovaldo da Silva Rocha Filho, diretor de Lançamentos do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro (Creci/RJ). Ainda não é possível, porém, mensurar o tamanho do impacto, segundo o representante do Sinduscon, pois a medida provisória não foi regulamentada. "Faltam detalhes para que possamos falar em percentuais, pois não sabemos se a desoneração vai atingir também as incorporadoras, por exemplo. Mas isso deve ser definido até a primeira quinzena de janeiro." As medidas divulgadas pelo governo incluem a desoneração da folha de pagamentos da construção civil, que antes pagava 20% de INSS sobre a folha e agora passará a contribuir com 2% do faturamento. Sozinha, esta iniciativa representará uma economia de R$ 2,85 bilhões em 2013, estimou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "Isso vai beneficiar em maior grau as obras que têm menos tecnologia e empregam maior quantidade de mão de obra", comenta Ferreira. Além disso, o governo reduziu as alíquotas de tributos do setor, que, no total, caíram de 6% para 4%, gerando um impacto anual de R$ 411 milhões. O pacote inclui ainda o aumento de R$ 85 mil para R$ 100 mil no valor máximo dos imóveis residenciais que podem ser classificados como de interesse social. A vantagem desse tipo de qualificação é que as propriedades passam a pagar uma alíquota de 1% sobre o faturamento.

Bolha imobiliária

Fonte:



O que é uma bolha imobiliária?
O mercado imobiliário, como – quase – todos os setores de nossa economia, é regulado pela Lei da Oferta e da Procura. Existem regulações estatais, mas nesse setor, em específico, elas são extremamente ineficientes.
Em momentos de crescimento econômico e facilidade de financiamento através de programas governamentais, é normal que a demanda seja maior que a oferta de imóveis e os preços subam.
Com a subida rápida dos preços, pessoas passam a considerar a compra de imóveis um bom investimento, tanto para revenda quanto para aluguel. Com isso, boa parte dos novos empreendimentos não são reservados para moradia, mas para investimento.
Dados de pesquisas junto aos corretores de imóveis apontam que esse índice, que já foi de menos de 20%, atualmente oscila entre 40 a 60% dos imóveis, dependendo do empreendimento.
Isso porque as próprias construtoras preferem que os investidores comprem, visto que eles geralmente pagam à vista, ao contrário dos que compram imóveis para residência e geralmente esperam de 30 a 60 dias para obter financiamento.
O aumento do índice de investidores provoca uma falsa sensação de falta de imóveis à venda no mercado, puxando os preços para cima. A sensação é amenizada pelo fato de que no Brasil realmente há um déficit habitacional histórico, especialmente nas grandes cidades.
Finalmente, em momentos de crise econômica ou insegurança em relação ao mercado imobiliário, essa bolha estoura.
O catalisador do estouro dessa bolha pode ser a falência de algum ente envolvido no processo imobiliário (seja no financiamento ou na construção de imóveis propriamente dita) ou o aumento geral da inadimplência a níveis insustentáveis.
Então, bancos e construtoras pedem ajuda aos governos, como tábuas de salvação.
A bolha imobiliária existe? Ela vai estourar?
Como já deixei claro no começo do artigo, ela não só existe como está próxima a estourar.
Vou apresentar todo o caminho para o estouro de uma bolha imobiliária e mostrar, item a item, porque a bolha brasileira não para de inflar.
1) Aumenta a procura por imóveis, e o preço sobe.
Não é necessário falar muito sobre esse ponto, mas como prometi embasar cada item, recomendo a leitura dessa matéria: Brasil vira 2º melhor mercado imobiliário.
2) Aumenta o número de investidores, que compram imóveis para alugar ou ganhar dinheiro.
A presença de investidores no mercado imobiliário aumenta a demanda, mas não para moradia, e sim para investimento. Isso aumenta o preço sem aumentar a quantidade de casas próprias.
Algumas pesquisas mostram a atratividade do mercado imobiliário brasileiro, como pode ser visto nesta matéria: Investidores em imóveis vêem Brasil como 2º mercado mais atraente.
3) Os preços começam a subir excessivamente, acima da capacidade de consumo das famílias.
Esse é outro item que não seria necessário uma fonte para reforçá-lo, já que todos nós sofremos no bolso com a alta dos preços.
Em 2010, a valorização imobiliária foi de 23,49%. Em 2011, esse percentual foi ainda maior:27,82%.
Fonte: Brasil é 2º em ranking mundial de valorização imobiliária
4) O preço chega a um patamar insustentável, afastando potenciais compradores, que passam a considerar a hipótese de alugar imóveis.
Com o preço dos imóveis cada vez mais irreal, as pessoas deixam de comprar e passam a cogitar o aluguel. Até porque passa a valer mais a pena alugar do que comprar, financeiramente falando.
Por sinal, já discutimos bastante sobre esse tema no artigo “Comprar casa própria ou alugar imóvel?“.
5) Os preços dos aluguéis sobem, pois a demanda por imóveis do tipo aumenta.
Com tanta gente preferindo alugar do que comprar, o preço dos aluguéis disparam. Pesquisa recente mostrou que o preço do aluguel aumenta 13,6% em 2011 na cidade de São Paulo.
6) O preço dos imóveis começa a baixar como um todo, devido a diminuição da procura.
Ainda não alcançamos esse patamar, mas o preço em muitas cidades já começam a subir menos ou mesmo a estagnar. Já existem vários indicadores que mostram que a alta no preço dos imóveis novos desacelera em várias cidades.
Além disso, outra pesquisa revelou que investidores estão deixando o mercado e intenção de compra de imóveis diminui.
7) Há uma baixa mais expressiva nos preços dos imóveis, pois os investidores começam a tentar vender os mesmos com urgência.
Esse é o ponto que ainda não atingimos e que não há previsão de ocorrer. Vale ressaltar que esse já é o último item para decretar o estouro da bolha. E já percorremos praticamente todo o caminho para isso.
Estamos em um dos momentos finais dese ciclo: o momento em que as pessoas deixam de comprar imóveis novos para ir atrás de casas de aluguel. É praticamente o último momento antes da bolha imobiliária efetivamente estourar nas regiões metropolitanas.
Conclusões e leituras complementares
O estouro da bolha não é um fato, mas está fortemente embasado. Certamente existem pessoas que discordam dessa teoria e espero sinceramente que estas deixem comentários no artigo, para provocar ótimas discussões.
Mas não se discute que os preços estão altíssimos, que não é mais o momento para comprar imóveis e também que o preço dos alugueis estão cada vez mais caros. Então, mesmo os descrentes, devem ter cuidado.
Por fim, recomendo dois textos simplesmente fantásticos sobre a bolha imobiliária, que foram as principais fontes para este artigo e são muito mais completos (e, por isso, mais longos): A Bolha Imobiliária e A Bolha Imobiliária (Parte II).
Caso você esteja decidido a adquirir um imóvel, recomendo a leitura do Livro Negro dos Imóveis. Trata-se de um material bastante completo, prático e com linguagem de fácil compreensão. Visite o site do eBook.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Canoas ainda tem famílias vivendo sem água encanada

Fonte: O Timoneiro

 Canoas ainda tem famílias vivendo sem água encanada


Somente 16% de domicílios canoenses contam com coleta e tratamento de esgoto.
Priscila Muzykant
Para uma cidade rica como Canoas, com o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do Estado gaúcho, a falta de saneamento básico é uma situação calamitosa e que prejudica o cotidiano de muitas pessoas que residem em vilas como Nancy Pansera e Araçá, por exemplo. Apenas 16% dos domicílios da cidade contam com coleta e tratamento de esgoto, dado divulgado pela Agenda 2020.
A auxiliar de serviços gerais Karina Gonçalves Tereza, 25 anos, é moradora da divisa entre Nancy Pansera e Pôr-do-Sol e conta que itens básicos como água, encanamento de esgoto e luz são serviços essenciais que não são contemplados como deveriam. “Água não tem. Luz também não. Aqui é uma área que ainda não foi regularizada e por conta disso é muito comum haver queda de luz. Mas nós é que acabamos sofrendo com essa situação”, fala Karina. De acordo com a moradora, o trecho em que reside é abastecido de dois em dois dias por caminhões-pipa, a fim de que os moradores da localidade possam ter acesso à água tratada.
“É comum ter alagamentos aqui. Muitas vezes nem é uma chuva tão forte, mas já é o suficiente para alagar as casas. Em um temporal que houve há poucos dias, minha casa chegou a ficar destelhada também, por causa do vento que estava muito forte”, afirma Karina.
A falta de asfalto é outra dificuldade, assim como a presença de acúmulo de lixo no local. O odor desagradável e bastante forte, é oriundo em grande parte da significativa quantidade de lixo presente na vila. “Aqui colocam de tudo. Desde móveis até bichos mortos”, desabafa.
A vida dos moradores da divisa da Nancy Pansera e Pôr-do-Sol acaba por ser extremamente difícil, já que para atividades comuns do cotidiano, como tomar banho, escovar os dentes e lavar roupas é preciso, frequentemente, um esforço para o acesso à água. “Muitas vezes tenho que tomar banho na casa de alguma vizinha que tenha água, é muito complicado”, fala Karina.
Vila Araçá
Na vila Araçá, a situação também é calamitosa, com esgoto a céu aberto e sem as condições adequadas de saneamento básico. “O esgoto do banheiro corre e vai em direção ao valão”, fala a dona de casa Magda Crixel, 50 anos, que mora em frente à uma vala, com forte odor e acúmulo de lixo. A dona de casa Rosi Rodrigues, 42 anos, afirma que a falta de encanamento de esgoto é uma grande dificuldade vivenciada por moradores da vila Araçá. “Quando chove alaga tudo. Não podemos nem tentar melhorar alguma coisa em nossas casas, pois não vale a pena. Disseram que seríamos removidos para outro local, mas até agora nada. Parece que o prazo para isso acontecer é até 2014. Esperamos melhorias há muito tempo. Precisamos de ajuda”, desabafa Rosi.
Muitas vezes a situação de alagamento é tão grave, que moradores precisam andar de galocha dentro de cada em virtude do volume de água que adentra nas residências. “Muitas vezes tive que usar bota ou galocha para andar dentro de casa. É terrível. Aqui não há saneamento básico. O esgoto fica correndo em frente às casas”, afirma Magda.
Odor desagradável, alagamentos em ocorrências de chuvas e risco de contaminação pelo esgoto exposto são graves problemas pelos quais passam moradores de vilas que padecem por não contarem com coleta e tratamento de esgoto.
Promessas
Após quatro audiências que ocorreram nos quadrantes, a Secretaria de Meio Ambiente realizou na última terça-feira, 18, a audiência pública ampliada do Plano Municipal de Saneamento (Plamsab), que define todo o planejamento nesse âmbito para os próximos anos. A reunião ocorreu no Auditório Sadi Schiwtz, na sede da Prefeitura, e contou com a participação de 50 pessoas. A meta pretendida pela Prefeitura é de que haja coleta e tratamento de esgoto em 70% dos domicílios do município, número bastante difícil de ser alcançado, já que em quatro anos da última gestão apenas 16% dos domicílios contam com o serviço.
A STE foi a empresa contratada para efetuar os estudos do Plamsab, que fez diagnóstico demonstrativo das principais fragilidades e dos investimentos que serão necessários para que Canoas atinja suas metas.
Plamsab
O Sistema de Esgotos Sanitários é o conjunto de estruturas, equipamentos e instrumentos destinados a coletar, tratar e dispor os efluentes de forma a devolver ao sistema hídrico um efluente com qualidade compatível com o porte e a qualidade de água que deverá ter o corpo receptor final.
A partir de todos os aspectos citados, visando estabelecer uma análise ampla norteada na sobreposição de fatores relevantes ao presente estudo, este trabalho apresenta um diagnóstico inicial do sistema de esgoto sanitário existente na cidade de Canoas, atendendo os marcos referenciais definidos na Lei No 11.445 de 05 de janeiro de 2007 - Saneamento Básico -, no que se refere ao diagnóstico do sistema de esgoto sanitário e seus respectivos impactos nas Araçácondições de vida da população. Aci estão apresentados os resultados do relatório referente ao diagnóstico do sistema de esgotamento sanitário de Canoas.
O Plano Municipal de Saneamento Básico levará em consideração os seguintes critérios:
- Abastecimento de Água: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição.
- Esgotamento Sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados de esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o lançamento final no meio ambiente.
- Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.
- Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário de varrição e limpeza de logradouros e vias públicas.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Crise na construção?

Fonte:http://g1.globo.com/jornal-hoje/videos/t/edicoes/v/ritmo-da-construcao-civil-tem-queda-na-maioria-das-capitais-brasileiras/2294504/u

O ritmo da construção civil caiu este ano na maioria das capitais brasileiras. A maior queda foi em São Paulo – de quase 30% no lançamento de novos prédios. E os preços, que já subiram muito nos últimos anos quando o mercado estava muito aquecido, agora devem ficar estabilizados, segundo representantes do setor.

Neste cenário, o consumidor ficou menos afoito e as construtoras mais cautelosas. É que lançar novos empreendimentos, ficou mais caro: “Pelo preço do terreno, pelo preço da mão de obra, devido a esse boom imobiliário que teve há dois, três anos atrás… Então isso tudo vai influenciando no preço final do apartamento e obviamente, dificulta isso, dá um breque nos lançamentos que existem na cidade”, conta Marcelo Bigucci, diretor de construtora.

Preços “comportados”
Em São Paulo, pesquisa do Sindicato da Habitação mostra que os lançamentos de imóveis despencaram 29% em relação ao ano passado. Para o presidente do Secovi essa realidade traz novos preços ao mercado. “O que vai acontecer agora é que os preços vão ser mais comportados, vão evoluir de acordo com o desenvolvimento inflacionário”, afirma o presidente do Secovi, Cláudio Bernardes.

Outro levantamento, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção revela que no Rio de Janeiro as vendas de imóveis reduziram quase 20%, nos seis primeiros meses do ano. Em Belo Horizonte e Fortaleza, os lançamentos de novos empreendimentos também caíram.

E a ordem no mercado imobiliário agora, é lançar novos empreendimentos só se for para vender logo.

MESMO COM ESSE CENÁRIO A MRV AFIRMA QUE VAI CONSTRUIR 70 MIL APARTAMENTOS POR ANO:

Empresa faturou R$ 4,1 bilhões em 2011 e construiu 40 mil unidades
Publicado no Jornal OTEMPO em 16/12/2012Avalie esta notícia »

Rotina. Rubens Menin não passa um dia sem estar ligado na empresa. Ele viaja duas vezes por semana para visitar obras em 118 cidades
Rodeado de imagens carinhosas dos seis netos em porta-retratos, num escritório sem ostentação, em Belo Horizonte, o presidente da MRV Engenharia, Rubens Menin, 56, prepara a empresa, a maior do país em empreendimentos populares, para construir 70 mil apartamentos por ano. O prazo para colocar o projeto em vigência pode acontecer dentro de cinco anos, ou até antes. “É uma meta complexa. Temos que preparar a empresa para crescer. Seria uma cidade de 210 mil habitantes a cada ano”, compara Menin.

No ano passado, a MRV Engenharia construiu 40 mil apartamentos e faturou R$ 4,1 bilhões. Atualmente, tem 350 obras em 118 cidades. Mas Rubens Menin, com números certeiros do déficit habitacional brasileiro, diz que a MRV precisa continuar a crescer, devido à demanda do mercado. “No Brasil, são formadas 1,5 milhão de novas famílias por ano; e, no país, são construídas 450 mil novas moradias por ano. O México, por exemplo, está produzindo 850 mil moradias por ano”, conta o empresário.

Para Menin, é preciso fazer três vezes mais o que o Brasil produz atualmente. “Então, temos muito o que fazer para o futuro”, diz o presidente, que conhece construtoras do mundo inteiro. Para o empresário, são pouquíssimas as empresas no planeta – duas na China, uma no México e a MRV no Brasil – que conseguem ter nível de produção em larga escala. “A gente faz por ano o equivalente a uma cidade do tamanho de Varginha”, referindo-se às 40 mil unidades anuais que podem abrigar 120 mil habitantes.

A permanência da sede da empresa em Belo Horizonte, mesmo depois de 33 anos de vida da MRV, está na vantagem competitiva do Estado, que é muito grande. “A gente tem os melhores cérebros aqui”, admite Menin. Ele elogia as universidades e diz que tem quase mil estagiários. “Em Minas, quando comparamos nosso custo administrativo com o das outras empresas que estão fora daqui, como as de São Paulo, ele é 20% mais baixo, e os resultados são mais eficientes”, confirma.

Quando o assunto muda para a mão de obra, Menin diz que não há mais problemas e logo pede fotos “bacanas” para a secretária. Uma delas mostra uma sala de aula de uma das mais de 80 escolas de capacitação de trabalhadores que a MRV tem no Brasil. Menin também mostra, empolgado, a foto de um canteiro de obra da construtora em Brasília, onde estão estacionados carros e motos dos empregados.

Maior operador do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida, Menin diz que o diferencial da MRV é que a construtora faz mais do que o cliente espera, com paisagismo e área de lazer nas construções.

Menin relembra os três momentos mais importantes na história do crescimento da empresa, dentre eles, o Plano Real, em 1994. Para Menin, não existe nada em larga escala sem estabilidade no mercado. A expansão geográfica da empresa e a abertura de capital da MRV em 2007 foram os outros dois pontos. “Foi um grande desafio, o de crescer com consistência”, diz Menin.

Queda de vendas pelo Brasil: Litoral norte de SP

Fonte: http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/1200392-apos-forte-alta-mercado-imobiliario-no-litoral-norte-de-sp-desaquece.shtml

Após forte alta, mercado imobiliário no litoral norte de SP desaquece
16/12/2012 – 06h30 | DANIEL VASQUES
ENVIADO ESPECIAL AO LITORAL NORTE

O mercado de imóveis de veraneio no litoral norte de São Paulo”desaqueceu”, “desacelerou”, “está mais fraco”, “estabilizou”.

Os adjetivos usados para caracterizar as vendas e os preços na região variam conforme a imobiliária e a cidade, mas em geral indicam que a maré para negociar casas, terrenos ou apartamentos já esteve mais alta.

Litoral norte de São Paulo tem praia com guarita
Imóvel sem escritura é comum no litoral norte; saiba como se proteger

Isso não quer dizer que os preços estão baixos nessas cidades conhecidas por abrigar praias com “casas pé na areia” (sem avenidas ou ruas as separando do mar). As imobiliárias apontam forte alta no valor dos imóveis na costa paulista nos últimos anos, assim como aconteceu na cidade de São Paulo.

O que acontece é que, dependendo da praia, não há margem para os preços continuarem crescendo. Nos casos em que os imóveis apresentam queda nas vendas, o poder de barganha do consumidor aumenta, sobretudo em imobiliárias menores, menos resistentes à desaceleração.

O corretor Nelson Yoshimoto, que atua em Caraguatatuba, diz que precisa dar descontos porque o mercado está parado, e os preços, muito altos: “Para mim, não está nada bom”.

Na mesma cidade, Adauane Liguori, funcionária de uma imobiliária, aponta que os preços nos últimos 12 meses estão estáveis, diferentemente dos últimos anos, que registraram forte alta.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Financiamento das taxas


Caixa passa a financiar despesas com cartório e ITBI

  • Despesas agora podem ser incluídas nos contratos imobiliários
  • Limite é de 4% do valor a ser financiado

SÃO PAULO – A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira que os tomadores de financiamentos para a compra de imóveis agora poderão incluir as despesas com cartório e com o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) no valor total dos contratos de crédito. Dessa forma, os gastos com taxas de registro e escritura, entre outras despesas de cartório, e com o ITBI, agora poderão ser financiados até limite de 4% do total do empréstimo contratado pelo mutuário.
De acordo com a Caixa, a possibilidade de incluir essas despesas extras já estava disponível para os compradores da casa própria desde o início deste mês. A medida, segundo o diretor executivo de Habitação e Governo da Caixa, Teotônio Rezende, deve trazer “mais tranquilidade” às famílias na hora de contratar um financiamento imobiliário.
— Com essa nova opção, a Caixa amplia mais o acesso à moradia própria, proporcionando planejamento e facilidade de pagamento de despesas — disse Rezende.
A Caixa lembra que os valores das taxas de cartório e do ITBI variam de acordo com a localidade onde o imóvel e o cartório estão situados.
assunthttp://oglobo.globo.com/economia/caixa-passa-financiar-despesas-com-cartorio-itbi-7051231#ixzz2FFjX1rzI
Desembolsos crescem 33,1% no ano
Até a primeira semana de dezembro, a Caixa informou também já ter alcançado R$ 93,7 bilhões em novos financiamento de imóveis contratados desde o início do ano. Esse valor representa um incremento de 33,1% em relação ao registrado no mesmo período de 2011.
Do total de recursos já desembolsados pela instituição, cerca de R$ 42 bilhões correspondem a repasses de recursos da poupança (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo — SBPE), R$ 36,5 bilhões vêm das linhas que usam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), e R$ 15,2 bilhões vêm do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e outras

Opiniao : queda no preço dos imoveis é inevitável

Waldemar Lima diz que é inevitável a queda de preços dos imóveis em 2013
Atualizado em: 5/12/2012 | Outro autor
Divulgação
De acordo com empresário preços já não sobem mais, incorporadoras vendem imóveis com descontos que ultrapassam 30%
Tomando como base as avaliações de mercado feitas por especialistas de publicações como a Revista Exame e FipeZap a imobiliária Waldemar Lima IMÓVEIS LTDA, sediada na Avenida Armando de Andrade, em Taboão da Serra, está alertando a região para a redução de preços dos imóveis entre 20% a 30%, que deve acontecer em 2013. De acordo com o proprietário da imobiliária, Waldemar Lima, a valorização dos imóveis em todo o País deu-se de forma abrupta, dificultando a vida de quem pretendia adquirir um imóvel próprio, ocorrendo assim uma forte especulação imobiliária.
“É inevitável a queda de preços dos bens imóveis em todo o território nacional. Não será diferente em 2013. Os preços já não sobem mais, incorporadoras vendem imóveis com descontos que ultrapassam 30% (trinta por cento), temos o exemplo da construtora Camargo Correia no dia D, que concedeu descontos em seus imóveis”, afirma Waldemar Lima.
Segundo ele, o imóvel usado não é mais de venda rápida. “Hoje o consumidor busca o preço real do bem que está adquirindo. Atualmente há busca do melhor custo x benefício, o mercado está farto de ofertas e os compradores estão mais conscientes do que pretendem adquirir”, conta.
O empresário afirma que o número de lançamento em São Paulo, em 2012, caiu 30%. Também assegura que houve também uma queda no número de unidades financiadas (em relação ao mesmo período do ano passado).
“O mercado imobiliário do Brasil, e de Taboão da Serra, vive um novo momento, temos que nos adequar a ele, o “bum” atraiu muitos investidores em busca de dinheiro fácil e rápido, bancos famintos em conceder créditos”, disse.
Para o empresário, no momento atual, a compra deve ser embasada nos fatores das reais necessidades de quem adquire um bem. “O mercado imobiliário está recheado de ofertas das mais variadas e preços diversos, antes de fechar um negócio visite em média 10 empreendimentos”.
Waldemar Lima afirma que é preciso planejar bem, pois quem comprar errado vai perder muito dinheiro. De acordo com o empresário é preciso relembrar o valor dos imóveis de Taboão da Serra, e região. Para ele, o exemplo é de um apartamento de 3 dormitórios, sendo uma suíte e 1 vaga de garagem, semi novo, com 75 m2 (setenta e cinco metros quadrados) de área útil, no condomínio Moradas dos Bosque no ano 2002, custava em média R$ 120.0000,00 (cento e vinte mil reais), ou seja, o m2, custava R$1.600,00 (um mil e seiscentos reais).
Segundo Waldemar Lima, após 10 anos, o mesmo apartamento (usado) está sendo ofertado por R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), com seu valor R$ 4.800,00/m2, ou seja, ocorreu valorização de 300% (trezentos por cento), no período de 120 meses, valorização esta, sem sustentabilidade econômica, diante da crise mundial, e do endividamento dos brasileiros.
“O boom do mercado imobiliário brasileiro acabou. Vivemos um momento em que todas as partes envolvidas no processo de venda e compra de imóveis devem repensar no atual momento, antes que o mercado brasileiro passe atravesse uma crise, assim como ocorreu nos Estados Unidos”.
Hoje, o preço sugerido pela WALDEMAR LIMA IMÓVEIS LTDA e especialistas, em Taboão da Serra, para venda de apartamento novo é de R$ 4.200,00 (quatro mil e duzentos reais)/m2 e apartamentos usados de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais)/ m2, conforme o bairro e a infraestrutura local.
E, para venda de sobrados novos o valor gira em torno R$ 3.700,00(três mil e setecentos reais)/ m2, ficando sobrados usados em R$ 3.000,00(três mil reais)/ m2, de acordo com o bairro e infraestrutura local.
Fonte:
jornalnanet.com.br